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O post de hoje é um pouco mais pessoal. É sobre a minha desastrosa vida amorosa.
Começou aos 15 anos com o TZ, foi o único a quem disse amo-te e com quem sei aliança, hoje sei que o amo-te não era assim tão sentido. Terminou porque ele tinha ciúmes dos meus amigos/as e já falava em casamento e eu sentia-me sufocada e não queria nada daquilo com aquela idade.
Depois do desgosto superado veio o A, foi com ele que perdi a virgindade (foi a única vez que tivemos juntos mais intimamente). Ele achava que eu era uma menina mimada só porque de vez em quando lhe pedia uns carinhos. Acabei por traí-lo com o T.
A traição foi tão boa que comecei a namorar com o T na festa de aniversário de uma amiga em comum, até que chegámos à conclusão que estávamos melhor como amigos.
Tempos depois namorei com o H, o que tinha maior diferença de idade de mim até agora. Foi um terminar de relação diferente de todos, ele foi viver para Cabo Verde.
O Y e eu já éramos amigos desde putos mas de repente começámos a olhar-nos de maneira diferente e começámos a namorar. A ex-namorada dele infernizava-me a vida mas com o apoio dele aguentei. Um dia ele ficou de me ir buscar das aulas e não apareceu. Mais tarde vim a saber que tinha estado rapariga e por isso não apareceu (não, não era a ex). Acabou logo ali.
Este não foi namorado mas foi o mais querido e carinhoso de todos os rapazes com quem já tive algum tipo de relacionamento. Desde que nos conhecemos que entre mim e o F houve logo uma química muito forte, muito intensa. ´Víamos-nos de vez em quando só para sexo mas também tínhamos momentos muito bons passados juntos. Ele cantava para mim. oferecia-me peluches, dormíamos abraçados, era verdadeiramente um fofo. Na altura não estávamos dispostos a algo mais sério e mantivemos uma boa amizade. A química, essa continua lá toda mas bem mais calma.
E o mais recente e duradouro o M. Começámos só por curtir mas eu acabei por gostar mais dele do que devia. A relação na cama era fantástica mas fora dela não era assim tão fabulosa. O M começou a ficar distante e só estávamos juntos quando lhe apetecia. Decidi então a acabar com aquela palhaçada em que me sentia usada. Meses mais tarde o M lembrou-se de mim e queria estar comigo outra vez e eu dei-lhe um NÃO decidido.
Agora quero alguém que me ame de verdade mas que saiba respeitar o meu espaço, que não tenha medo de me tornar uma mimada, e que não seja um menino.
Agora o que me chateia mesmo de verdade é que também não tenho sorte ao jogo!
Eu nem acredito que ainda há gajos assim.
Vejam a conversa que tive com um amigo por sms.
L (o amigo): Preciso de te pedir um conselho.
Eu: Claro, pede.
L: Eu acho que estou a gostar de uma mulher mas não tenho coragem de me declarar de me declarar a ela.
Eu: E achas que te podes declarar a ela?
L: Como assim?
Eu: Ela não é comprometida?
L: Pior, é casada.
Eu: O melhor é não declarares.
L: Porquê? Lá por ser casada não quer dizer que não venha a gostar de outro. Entendes?
Eu: Se ela não gostasse do marido não estava casada.
L: Até aí tens razão mas na altura em que casaram podia gostar. Por exemplo nós os 2 casávamos mas amanhã podias apaixonar-te por outro.
Eu: E se me apaixonasse divorciava-me.
L: E quem garante que se eu me declarar ela não possa vir a gostar de mim e pedir o divórcio.
Eu: Tu é que sabes.
L: Dá-lá uma ideia. Eu nem sei como me declarar a ela.
Eu: Eu não me declarava.
L: Mas ela é mesmo gira. Mas também já vi que quando chego a uma mulher ela já está ocupada ou já tem dono.
Eu: Um homem não chega a uma mulher como quem chega a a um sitio e toma posse. Ocupadas ficam as casas-de-banho públicas e dono são os cães que têm.
L: Então mas quando se casam já devem satisfações.
Eu: Não deves satisfações. Deves fidelidade e sinceridade. E nem é preciso estares casado para isso.
O meu amigo nem me disse mais nada.
Hoje no trabalho apanhei uma situação que me deixa a pensar se devemos confiar totalmente nos nossos namorados/as. A rapariga deu todos os dados dela para ele pedir uma coisa por ela mas o "fofo" do rapaz pediu para ele e o pior é k nem pediu em nome dele mas sim em nome da mãe dele. Fez as coisas tão bem feitas que a rapariga se não telefonasse nunca tinha descoberto.
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